quarta-feira, 16 de julho de 2008

HOMENAGEM A ERIC PONTY


Homenagem se faz com entidades vivas e antes que a minha estrutura corpórea se consolide no efêmero, é jus retribuir-lhe pela parceria realizada na saudosa “26 Díspare do Olhar”. Muito mais que você possa imaginar, depois de alguns anos, jamais posso esquecer essa exposição e a importância na minha carreira de artista plástico.
Sabes prezado Eric, que a maioria dos artistas vivem no obscurantismo, creio piamente que você horizontalizou e verticalizou todas as intenções nobres ou não, desse pequeno manipulador de gestos. A sua indubitável colaboração de escritor, criador e artista, galguei mais um degrau nessa carreira que não teto.
Esse retrato é um humilde agradecimento pela parceria que realizamos no passado, e que se o Todo Poderoso assim o permitir, quem sabe, furtaremos do Criador do universo um pouco dessas maravilhosas centelhas para corromper o olhar humano.
IOHANNOBOSKO GAMALIELO KOKIDO

Eric, só para costurar aquele comentário que você fez sobre a "26 Díspare do Olhar", estava lendo um texto de H.R. Kedward - O Homem Moderno À Procura de sua Arte e eis que deparei com uma observação do autor, fragmento textual de Ortega y Gasset.
"A arte moderna terá sempre as massas contra si. Ela é essencialmente impopular: mais ainda, é antipopular." Quando o desagrado de um homem por uma obra de arte "se deve à sua incapacidade de compreender, ele se sente vagamente humilhado"; ele percebe que é um cidadão médio, uma criatura incapaz de receber o sacramento da arte, cego e surdo para a beleza."
O terreiro dos cidadãos médios é mais amplo que a nossa vã sabedoria.
Dá prá dormir com essa buzina???? __Bem que a gente tenta né!!!
Bonan tagon!!!!

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